segunda-feira, dezembro 03, 2012

Começando as reflexões dos meus quase trinta anos!


Acho tão chatinha essa mania que a maioria das pessoas tem! Se eu sou jornalista cultural, só posso andar com quem também escreve sobre teatro ou música ou cinema. Se sou jornalista esportiva, só ando com jornalistas que cobrem esporte. Se sou escritora, só ando com amigas escritoras. Acho que é por isso que eu gosto de flutuar entre um trabalho no futebol, um trabalho no teatro e outro na literatura. 

Namoro um arquiteto. Minhas grandes amigas são advogadas, professoras de educação física ou outra profissão qualquer. Não gosto de pertencer a apenas um grupo de pessoas. Gosto de todo o tipo de gente. Adoro conversar e descobrir coisas que nem imaginava. Amo cerveja, chocolate e vinho. Para cada bebida, um lugar diferente e diferentes grupos de amigos. Não entendo quem diz que prefere ter poucos e bons amigos. Acho que podemos ter muitos e bons também. Números não dizem se são verdadeiros ou não
. As atitudes é que vão provar isso. 

Adoro reencontrar amigos da infância, dos prédios que morei, das escolas que estudei e da faculdade. Ninguém se encontra para competir. Os encontros são para rir e relembrar momentos inesquecíveis. E consequentemente, para trazer novos momentos.

Apesar de ter muitos, nunca acho que é o suficiente. Não que os meus amigos não me bastem. Claro que eles já me completam de uma maneira incrível! Mas eu adoro conhecer novas histórias, construir novas amizades. Faço amigos em palestras, férias, internet. Roubo até amigos dos amigos (rs!!). Quer dizer, roubar não! Pego emprestado. E esses viram amigos de verdade, "amigos para sempre". E quando eu gosto, gosto mesmo! Não importa se é uma amizade que está sendo construída agora ou se é velha. Todos têm o mesmo valor, até que se prove o contrário.

Se já quebrei a cara, me decepcionei? Claro que já! Mas e daí?! Já ganhei muito mais que perdi! E é isso o que importa. Me sinto feliz e muito sortuda por ser rodeada de amigos como vocês! 

Gosto de pessoas, de conversas, de mudanças, de todo o tipo de gente. Como bem disse Pedro Bloch em uma certa entrevista para Clarice Lispector: "Eu gosto mesmo é de gostar".