quinta-feira, agosto 23, 2012

Hoje é o dia do internauta...


Lembro que meu trabalho de informática na quinta série foi tentar explicar o que era a internet, que estava começando a surgir. Eu era tão acostumada com os joguinhos de DOS e amava! heheheheheh... Depois veio a internet, mas era tão cara! Quem lembra?! Só depois de mais alguns anos é que já dava para ter. Mas tinha que esperar até meia noite para poder entrar! Já que antes disso era caro pra caramba! heheheheh... E a conexão por telefone? O barulhinho?! O ICQ, Mirc, Fotolog... Tudo foi evoluindo cada vez mais rápido, né?!

Apesar de amar a facilidade e as ferramentas da internet, confesso que amava esperar ansiosamente por uma carta (no lugar da rapidez do e-mail). E era tão gostoso quando elas chegavam... Abrir o envelope, ver a letra de quem tinha escrito! 

Hoje, os nossos antigos diários viraram blogs. Os nossos cadernos com perguntas, que na verdade tinham endereço certo quando eram feitos (hehehehe - quem nunca?), viraram essas redes sociais que as pessoas podem fazer perguntas para você! As fotos deixaram de ser impressas (quem revela todas as fotos hoje em dia?) e são todas digitais...

Como estava conversando com a Márcia hoje, as paqueras da adolescência também perderam um pouco da graça com a internet. Afinal, é tão fácil usar o msn, facebook, ou o que quer q seja para falar o que não tem coragem de dizer pessoalmente, não é mesmo?! Na nossa época, eram bilhetinhos anônimos... aquele frio na barriga nas festas americanas... Ah, era tão bom!!

E esperar quase dois anos para que os filmes do cinema chegassem ao vídeo?! Vídeo, fita k7, vinil... hehehehehhhe... Tô ficando velha pra caramba! Essas coisas parecem já tão antigas... Mas eu adorava!! As crianças ainda colecionam papel de carta?!

A internet é ótima! Claro que é! Mas eu bem sinto saudade daquela época que o play era muito mais gostoso de ficar do que de frente para a tela do computador!

terça-feira, agosto 21, 2012

Relembrando - Sobre o diploma de jornalista






excelentíssimo presidente da corte ainda soltou, com toda a sua liberdade de se expressar, a seguinte declaração: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”. Mendes comparou a profissão de jornalista com a de um chefe de cozinha. Ele só não se deu conta de que o que um chefe de cozinha pode fazer é desagradar um cliente com uma comida ruim, ou até mesmo, prejudicar a saúde de algumas pessoas se não for um bom profissional. Já o jornalista, com sua arma, que é a escrita, pode simplesmente construir ou destruir uma pessoa, ou uma instituição. Estamos realmente fazendo comparações sensatas?

O que falar diante de tudo isso? As declarações não pararam por aí, mas chega a me doer os olhos ler e reler tudo o que foi dito durante a votação. É estranho pensar como as pessoas preferem andar para trás, ao invés de evoluir. A advogada disse ser impraticável e indesejável a exigência do diploma, citando a proliferação dos blogs. Haja paciência!

Sabe o que mais me preocupa e me deixa indignada? Essas decisões serem tomadas pelo Supremo Tribunal Federal. Como o Brasil vai conseguir caminhar dessa forma? Vamos deixar o amadorismo de lado e profissionalizar! Isso que deveria acontecer, essas deveriam ser as decisões certas a saírem de lá e das cabeças dos ministros. Obrigar as pessoas a sentar por 4, 5 anos nos bancos da faculdade e estudar teorias, psicologia, ética, um pouco de direito e praticar a profissão nos estágios supervisionados. Dessa maneira poderemos evoluir, sem isso, em que lugar vamos parar?

Agora, qualquer um pode ser jornalista. Você gosta de novela, teatro, música, política, economia, futebol? Mãos à obra! Faça a sua história. Afinal, “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, segundo a advogada.

Meus caros ministros, esse meu desabafo está em formato de crônica, que é um texto com caráter mais literário, fazendo uso de linguagem mais leve e envolvendo poesia, lirismo e fantasia, é um texto que aproxima o leitor do escritor. Se eu não fosse jornalista e não tivesse sentado nos bancos da faculdade por vários anos, colocaria minha opinião, sem isenção, em uma matéria e a tomaria como verdade absoluta. Se não tivesse estudado ética, psicologia, se não tivesse tido a oportunidade de ter todas aquelas aulas de português, redação jornalística, nem o exemplo de todos os grandes professores que tive, se não tivesse feito o juramento ao me formar, minha liberdade de expressão me proibiria de ser tão educada e minha revolta, em forma de matéria, os mandaria para um lugar para o qual vocês realmente deveriam ir.

quinta-feira, agosto 16, 2012

Viagens e viagens

Uma coisa é certa: Gosto não se discute. Desde quando comecei a planejar uma viagem para o ano que vem, já pesquisei inúmeras informações, peguei diversas dicas, conversei com várias pessoas. Resultado: Cada um fala uma coisa. Conclusão: Nenhuma viagem é certa ou errada. Boa ou ruim por completo. O roteiro perfeito de uma pessoa pode ser o pesadelo de outra. Como? Simples, cada um tem um perfil, uma vontade, um gosto que difere - ou não - do outro. 

Aquela excursão pode ter sido um sonho para você e um pesadelo para a pessoa que estava na janela ao seu lado. Determinada cidade, estado ou país pode ser um encanto para uma pessoa e um terror para outra. Não tem jeito. Assim como filmes, livros, músicas... As viagens também precisam ter a cara de quem está viajando. 

Depois de ler, perguntar e conversar, concluí que tenho um gosto "estranho" (risos). A viagem dos meus sonhos, difere bastante da maioria das pessoas. Dessa maneira, concluí também que não devo ser uma boa companheira na hora de colocar o pé na estrada. Ainda bem que nunca me aventurei pelo mundo com um grande grupo de amigos e por sorte, todas as viagens que fiz com alguns deles foram perfeitas. Inconscientemente devo ter escolhido as pessoas certas para fazer viagens memoráveis, em lugares que poderiam ser bem bobinhos e sem grandes emoções.

O que é uma viagem perfeita para mim? Para começar é uma coisa sem estresse. Quando viajo, penso em férias! A ideia que tenho ao pegar a estrada ou o avião é de curtição, descanso e novas experiências. Chego a ficar cansada quando leio roteiros de pessoas que passam o dia inteiro andando para conhecer todos os pontos turísticos daqui ou dali. Para mim, não dá. Principalmente por não ser muito fã de pontos turísticos. Avisei que meu gosto era estranho. Mas é a verdade.

Filas me dão nervoso. Fila para um passeio? Fila me lembra banco, obrigações e não diversão.O que eu gosto mesmo é de sentir o lugar. Gosto de andar na rua observando as pessoas, os moradores, o dia a dia de quem é dali. Amo sentar para provar a comida local, a cerveja local ou o vinho (hummmmm!!). Adoro passear à noite até descobrir o lugar mais legal para curtir o fim o dia.

Não acho que é uma obrigação viajar para o exterior e entrar em todas as igrejas, museus e coisas do tipo. Moro no Rio desde que nasci e não conheço todos os roteiros turísticos daqui. Por que vou gastar meus preciosos dias em outra cidade ou país fazendo o que não tenho vontade? Só por obrigação? Só porque todos fazem?! Ah, mas eu não faço mesmo! E bato o pé.

Mas é claro que para mim, alguns dos lugares cheios de turistas são realmente imperdíveis. Quando for passear na Europa, não deixarei de maneira alguma de ir na Casa da Julieta, em Verona. Lá, com certeza vou procurar as secretárias e bater um papo em italiano (língua mais linda do mundo) com as mulheres que fazem esse trabalho fofo - responder cartinhas de apaixonadas do mundo inteiro, que pedem conselhos para Julieta sobre o amor!). Também não posso deixar de fazer toda a rota dos Beatles, em Liverpool. Como deixar isso passar? E as vinícolas?! Um sonho! Um dia inteiro de queijos, vinhos e aprendizados sobre uvas, colheitas...

Da mesma forma que acredito que quem é fã do Mickey e cia deve voltar à Disney quantas vezes achar necessário. Ou fazer a rota das igrejas, se for essa a paixão da pessoa. Ou conhecer todos os estádios de futebol do mundo (isso eu bem que queria também!).

O que acredito é que cada pessoa tem um estilo e não deve se sentir na obrigação de incluir uma coisa no roteiro só porque é o que todo mundo faz. O ideal é ler, conversar e pesquisar... Pegar dicas em blogs, com pessoas e com tudo isso, montar o seu roteiro. Do jeito que você acha legal. Provavelmente a minha viagem vai passar longe do que seria ideal para a maioria das pessoas, mas tenho a certeza de que para mim será inesquecível.