segunda-feira, dezembro 03, 2012

Começando as reflexões dos meus quase trinta anos!


Acho tão chatinha essa mania que a maioria das pessoas tem! Se eu sou jornalista cultural, só posso andar com quem também escreve sobre teatro ou música ou cinema. Se sou jornalista esportiva, só ando com jornalistas que cobrem esporte. Se sou escritora, só ando com amigas escritoras. Acho que é por isso que eu gosto de flutuar entre um trabalho no futebol, um trabalho no teatro e outro na literatura. 

Namoro um arquiteto. Minhas grandes amigas são advogadas, professoras de educação física ou outra profissão qualquer. Não gosto de pertencer a apenas um grupo de pessoas. Gosto de todo o tipo de gente. Adoro conversar e descobrir coisas que nem imaginava. Amo cerveja, chocolate e vinho. Para cada bebida, um lugar diferente e diferentes grupos de amigos. Não entendo quem diz que prefere ter poucos e bons amigos. Acho que podemos ter muitos e bons também. Números não dizem se são verdadeiros ou não
. As atitudes é que vão provar isso. 

Adoro reencontrar amigos da infância, dos prédios que morei, das escolas que estudei e da faculdade. Ninguém se encontra para competir. Os encontros são para rir e relembrar momentos inesquecíveis. E consequentemente, para trazer novos momentos.

Apesar de ter muitos, nunca acho que é o suficiente. Não que os meus amigos não me bastem. Claro que eles já me completam de uma maneira incrível! Mas eu adoro conhecer novas histórias, construir novas amizades. Faço amigos em palestras, férias, internet. Roubo até amigos dos amigos (rs!!). Quer dizer, roubar não! Pego emprestado. E esses viram amigos de verdade, "amigos para sempre". E quando eu gosto, gosto mesmo! Não importa se é uma amizade que está sendo construída agora ou se é velha. Todos têm o mesmo valor, até que se prove o contrário.

Se já quebrei a cara, me decepcionei? Claro que já! Mas e daí?! Já ganhei muito mais que perdi! E é isso o que importa. Me sinto feliz e muito sortuda por ser rodeada de amigos como vocês! 

Gosto de pessoas, de conversas, de mudanças, de todo o tipo de gente. Como bem disse Pedro Bloch em uma certa entrevista para Clarice Lispector: "Eu gosto mesmo é de gostar".

quinta-feira, novembro 22, 2012

Chá com Mussolini

Mais uma dica que veio de um blog: Viagem para Mulheres. Estava navegando pelo site da querida Flavia Mariano e vi a dica para esse filme - Chá com Mussolini. Confesso que tenho uma queda por capas e fiquei realmente encantada com essa. Resolvi alugar e não me arrependi. 

Chá com Mussolini é um filme carregado de arte, conversas e acontecimentos que nos fazem pensar sobre as atitudes que temos ou que deveríamos adotar em determinados momentos da vida. Também nos faz refletir sobre como o homem faz guerra por motivos tão absurdos e o prejuízo que essas atitudes egoístas trazem para a vida de pessoas do bem.

Apesar de ficar encantada com praticamente tudo, o finalzinho me fez romancear algo muito maior. Não vou contar nenhuma parte do filme para falar sobre isso. Na verdade, o que me fez viajar foi imaginar como um lugar - um muro por exemplo - é carregado de histórias. Chá com Mussolini acontece na Itália, mais precisamente na região da Toscana, o cenário é maravilhoso, mas para as minhas divagações poderia acontecer em qualquer outro lugar.

O que me fez esquecer o filme por alguns minutos e mergulhar nos meus pensamentos foi pensar em como lugares por todo o mundo guardam histórias de tantas pessoas de diversas épocas. Imaginem um banco de uma praça, um muro de uma casa antiga... Quantos casais apaixonados estiveram por ali? Quantas declarações, brigas, inícios e finais de romances aconteceram naquele mesmo lugar? Não é inspirador imaginar?!

Acho que é por isso que em uma viagem o que me atrai não são os principais pontos turísticos. Sou atraída para os lugares mais doces, mais românticos, mais carregados de acontecimentos do cotidiano do que de História. No lugar da casa de Ernest Hemingway, por exemplo, preferiria conhecer os bares que ele sentava para beber e se inspirar. 

Não sei se é coisa de escritora, de Fernandas, de aquarianas, de pessoas românticas ou se é apenas uma coisa minha mesmo... Mas prefiro tudo que  me é ofertado para imaginar a ter uma coisa já mastigada, ali bem na minha frente, pronta para ser contada pelos meus olhos. Saber o lugar que um ídolo dormia, comia, morava, não é a mesma coisa que sentar no banco que ele também sentou quando quis refletir sobre um trabalho ou um amor. 

Gosto de imaginar o que a pessoa sentiu estando ali. Já não acho tão interessante ver a maneira que ela vivia e as coisas que ela tinha. Imaginar sensações e sentimentos é mais gostoso, acho que me faz ficar mais próxima da pessoa do que se eu conhecer a casa que ela morou. Nem sempre a nossa casa mostra como somos, mas o lugar que gostamos de estar para conseguir uma inspiração fala muito mais sobre nós mesmos. Concordam?

Por isso, muitas vezes um muro e um banco me atraem mais que um museu. As histórias me atraem mais que a História. As sensações me chamam mais atenção do que os fatos. Sou a única que pensa assim?!

Bom, toda essa reflexão por causa de uma cena do filme. Acho que esse final de ano está me deixando mais inspirada. Assim como segui a dica da Flávia e aluguei Chá com Mussolini, se alguém já tiver assistido ou se empolgar para ver, não deixem de me contar o que acharam! 

Fiquem com o trailer - não achei nenhum legendado - e até a próxima!



quarta-feira, novembro 21, 2012

Recebendo amigos

A internet é uma ferramenta MARAVILHOSA, não é mesmo?! Podemos usá-la de todas as maneiras e para diversas finalidades. Como trabalho no computador, adoro usar os momentos "vagos" navegando por aí. E foi dessa maneira que descobri alguns blogs bem legais, com ótimas dicas.  

Aproveitei uma dessas dicas para o feriadão! Como adoramos receber amigos aqui em casa, caprichar nos petiscos é um trabalho prazeroso. Mas como fazer?! Queria ter ideias de frios para acompanhar o vinho. Já é comum quando tenho visitas preparar uma bruschetta deliciosa, mas dessa vez, minha mãe preferiu servir apenas queijos antes do jantar. E o resultado ficou assim:


A ideia da Mussarela de Búfala com Tomate seco foi "copiada" do Blog da Jé! Assim como o presunto de parma na torradinha. Fica uma "apresentação" muito bonitinha para os convidados e é bem fácil de montar. Minha mãe se empolgou com as imagens que salvei dos blogs e colocou a mão na massa.

O que eu teria feito de diferente? 

A toalha. Deixaria sem a toalha. E colocaria as travessinhas com um sousplat por baixo. Também colocaria em outro tipo de travessa. Não gosto dessas com o fundo colorido. Por esse motivo, já estou preparando a minha coleção de panelinhas da Le Creuset. As petites casseroles são muito fofas e acho que combinam bastante com uma decoração de mesa, servindo aperitivos - azeitona, queijinhos com orégano, etc...

Não ficou do jeito que eu faria, mas foi uma noite extremamente agradável. E é isso que importa no final de tudo! Minha mãe ainda demonstrou os dotes culinários com uma receitinha de filé mignon que eu acho que a Roberta do Blog com Receitas vai amar!!! =)

Além da comida que ficou deliciosa, o ponto alto da noite foram os vinhos! Hummmmmmm... Bebemos três da Vinícola portuguesa - Quinta De La Rosa. Todos estavam divinos! O principal foi o "Passagem" - PERFEITO! Para quem aprecia um bom vinho, vale seguir a dica!

Em breve vou falar sobre a degustação que fizemos com a dona da vinícola e falo mais sobre os vinhos apresentados. 

Até breve!

segunda-feira, novembro 19, 2012

Resultado do sorteio + Comemoração de 1 ano

É, galera! Parece que foi ontem, mas na verdade ontem completou um ano de um dos dias mais importantes e mais felizes da minha vida: o lançamento do meu primeiro livro. Lembrei de toda expectativa que senti durante o dia inteiro, esperando pela noite mais marcante de todas. Foi tão especial quando cheguei ao Plaza e vi os meus livros em destaque na Saraiva! Como não ficar emocionada?! Junto com Ha
,Verônica Jensen e Natália Guedes Moreira não conseguia parar de sorrir! Eles foram os primeiros a estar comigo naquele dia tão especial.

Minha pergunta para a Natália durante toda a semana: Será que vai dar gente? Será que vai ter pelo menos umas 30 pessoas?! E fazíamos contas de quantos amigos iriam certo... Mas o que aconteceu, eu não imaginaria nem nos meus sonhos!

No dia 18 de novembro, não foram 30 amigos. Na verdade, foram mais ou menos 200 pessoas. Amigos que eu não via todos os dias, amigos de prédios que morei, das escolas que estudei, amigos de amigos, amigos do Vi, da faculdade, da vida... E o mais legal era ver como todos estavam torcendo, como todos estavam felizes comigo, por mim! =) Indescritível e inesquecível aquela noite!!

De lá pra cá a literatura só me deu mais coisas boas! Conheci blogueiras literárias que passei a adorar! Fiz novos amigos e conheci minhas amigas e parceiras Cris MottaLu PirasHelena Andrade,Marcia RubimCarolina EstrellaMallerey Cálgara eMonique Lavra que estão realizando junto comigo um sonho antigo: levar os livros e a literatura para as escolas. É um trabalho lindo!!!

Um ano de sonho realizado e outros para conquistar. Fico feliz demais de saber que tenho amigos como vocês!!! É muito bom saber que tantas pessoas gostam da gente, que todo o carinho que damos recebemos de volta e que posso dizer que sou privilegiada por ter TANTOS bons amigos!!!!! =) Obrigada!!!!!!!!!!! =) E que venha o próximo livro!





Vamos ao resultado do sorteio?! Quem ganhou foi...





Lili Bollero!!! =)





http://beta.sorteie.me/r/EX2





Em breve, mais promoções!! Fiquem ligados!

quarta-feira, novembro 14, 2012

Blusinhas lindas!

Navegando pela internet acabei achando na loja Yafá três blusinhas que fiquei APAIXONADA!!!!

Não sou muito ligada em moda, confesso. 

Muito menos em marcas. Não fico louca, como a maioria das meninas fica com as lojas mais badaladas. Na verdade, até fujo dessas. Acho um saco quando vamos a um lugar, uma festa, ou alguma coisa do tipo e encontramos outra pessoa com a mesma roupa. Prefiro encontrar marcas desconhecidas, novas ou de outros lugares.

ADOREI as coisas escritas nessas três blusinhas. Como não sou tão fã da série Gossip Girl, até dispensaria essa! Mas a da Birkin Bag (meu sonho de consumo) está quase me fazendo tirar o cartão de crédito da carteira. 

Fofíssima! 

E vocês? O que acharam?!




Cuide bem das suas lembranças

"Cuide de todas as suas memórias (...) Pois não poderá revivê-las."

Uma pena, não é mesmo? Quem nunca se pegou querendo visitar um lugar do passado, uma situação inesquecível ou um momento que o relógio levou embora? Enquanto a máquina do tempo não for inventada, essas lembranças tão especiais só poderão estar novamente no presente dando uma volta pela memória ou olhando os álbuns de fotografia, descobrindo em gavetas ou baús as agendas e cartas que não se perderam. 

Lembro que quando ainda era uma menina, no auge dos meus quinze anos, passei por uma "lição" que nunca mais esqueci. Alguém me disse que não se deve jogar fora fotos nem cartas, pois aquela situação - qualquer que seja ela - só será vivida uma vez. Você não vai ter mais aqueles segundos para fazer a mesma pose e pode nunca mais ter a oportunidade de tirar uma foto com aquela pessoa. Também não receberá mais aquelas palavras - boas ou ruins - nem mesmo aquela letra será igual. 

Mesmo com toda a minha rebeldia adolescente, guardei aquelas palavras. Ainda naquele momento, me arrependi de fotos rasgadas e cartas amassadas, jogadas em uma lata de lixo qualquer. E se eu nunca mais tivesse a oportunidade de ver aquelas pessoas?! Quantos são os que passam pela nossa vida apenas por uma estação, por um dia, por algumas horas?! Seriam essas dispensáveis?! Mas e se renderam um bom papo, um momento delicioso, uma risada gostosa? Ainda assim são irrelevantes?

Conversando com uma amiga recentemente - hoje, para ser mais precisa - , descobrimos que discordamos nesse sentido. Para ela, o que passou, passou! Não é necessário guardar nada. Para quê?! Fiquei refletindo sobre o que me levava a pensar tão diferente e foi então que... Eureca!... aquela voz do passado ecoou na minha cabeça, me fazendo entender o motivo de gostar de conservar todas as lembranças e pessoas. "Você nunca mais vai ter esse momento".

Pode ser uma besteira, como pode ser também coisa de escritora - vai saber?! - mas gosto de revisitar lugares e pessoas. Gosto de saber que em um lugar da minha casa, estão pedacinhos da história da minha vida. Pedaços de mim, pedaços de outras pessoas que me preencheram de alguma forma - amigos, colegas, alguém .... -. 

Outra amiga uma vez disse que não se arrependia de ter feito "a limpa" no armário. Nos sacos de lixo foram embora agendas, álbuns, histórias. Naquele momento, ela dizia ser suficiente guardar tudo aquilo apenas nas recordações da memória e do coração. Hoje, ela se arrepende. Sente falta do que nunca mais vai poder rever. Cores deram lugares a borrões. Borrões que ficarão ainda mais manchados com o passar do tempo. Quem consegue lembrar de todos os detalhes de toda uma vida para sempre? Difícil! 

Por isso guardo letras, cores, fotos, relatos, cartas, cheiros, questionários, agendas, pedacinhos de momentos. Quero poder olhar sempre que tiver vontade e lembrar de tudo o que fez de mim quem eu sou hoje. E isso é tão bom! Se você estiver lendo e se chegou até aqui, aí vai um conselho... 

"Conserve suas lembranças! Não jogue fora cartas nem fotos. Você nunca mais terá um momento igual ao que passou. E nem sempre a memória é suficiente."   

segunda-feira, outubro 15, 2012

Campanha: Entre Linhas e Letras no Programa do Jô!


Bom dia, queridos!!

Como alguns de vocês já sabem, faço parte do grupo literário - Entre Linhas e Letras. Desde quando criamos o grupo temos como um dos principais objetivos visitar escolas. A ideia é estimular crianças e adolescentes a se interessarem pelos livros. Como somos apaixonadas pela literatura, detestamos ter que ler todo ano as estatísticas de leitura do Brasil e as manchetes que dizem "O Brasil é um país de poucos leitores". 

Por isso, queremos contar com a ajuda de vocês para que a gente consiga chamar a atenção de outras pessoas e de empresas, para que nos ajudem a levar nosso projeto para os lugares mais carentes e necessitados do Brasil. Nada melhor do que a TV para isso, não acham? Imaginem uma entrevista no Jô?!

Queremos contar com a ajuda de vocês!! Se perderem 5 minutinhos para enviar uma sugestão de pauta para o programa, podem nos ajudar bastante. O link, é esse: http://formsredeglobo.globo.com/Portal/forms/Formulario/0,,18305,00.html

No contato, podem colocar o e-mail do grupo: Entrelinhaseletras@yahoo.com.br

Conheçam nosso projeto:

Oito autoras e uma paixão

Carolina Estrella, Cris Motta, Fernanda Belém, Lu Piras, Marcia Rubim, Mallerey Cálgara, Monique Lavra e Helena Andrade, se conheceram no mundo da literatura e resolveram se juntar, para espalhar o prazer de ler pelos quatro cantos do Brasil. As oito meninas são autoras de romances lançados recentemente.
Apaixonadas pelos livros, as escritoras decidiram se unir para levar esse amor adiante. Não queriam ficar paradas, apenas escrevendo. Sentiam que precisavam fazer mais. Foi dessa maneira que criaram o grupo Entre Linhas e Letras.

Depois de muitas conversas, definiram o principal objetivo daquela parceria: Divulgar para crianças e adolescentes o prazer de ler. O valor cobrado para visitar escolas? Zero. As autoras, que possuem outras profissões além da literatura, fazem tudo pela paixão e pela vontade de transformar o Brasil em um país de mais leitores.

O grupo visita escolas e conversa com muitos meninos e meninas sobre como ler pode ser legal e como a leitura pode ajudar na vida pessoal e profissional de cada um. Depois as autoras realizam uma oficina de escrita e fazem com que os alunos tenham que colocar a mão na massa para fazer uma boa história. As mais criativas e bem estruturadas, são premiadas com livros.

Esses encontros com os alunos nas escolas parecem estar mesmo dando algum resultado. As diretoras afirmaram que a maioria dos alunos faz fila na biblioteca para ler os livros doados pelo grupo Entre Linhas e Letras e que depois voltam para pegar mais e mais livros.


quinta-feira, outubro 11, 2012

O dia em que John Lennon morreu

Terminei o livro "A última entrevista do casal John Lennon e Yoko Ono" e o que posso afirmar é que NUNCA mais vou ouvir as músicas dos Beatles da mesma maneira que ouvi até hoje. Outra constatação: Se John nunca tivesse dado essa entrevista para a Playboy ou para qualquer outra revista, provavelmente ainda estaria vivo ou teria ele mesmo tirado a sua vida com drogas ou com um momento de total fraqueza, que o levaria a uma atitude sofrida e covarde.

Antes de mais nada, explico que amo os Beatles, mas passo longe de ser uma "Beatlemaníaca". Não sei com detalhes a história do grupo, muito menos a particularidade de cada um daqueles garotos de Liverpool. O que sei é que cresci ouvindo aquelas músicas e por esse motivo, virei uma fã apaixonada. Tão apaixonada que me emocionei em grande parte do show de Paul McCartney, que tive o privilégio de assistir no ano passado, como contei aqui! 

Esse livro, foi o meu primeiro contato com uma história mais profunda daqueles garotos que apesar de não fazerem parte da minha geração, sempre me deixaram encantada. Confesso que comecei sentindo uma profunda admiração por John Lennon ao ler suas primeiras considerações sobre trabalho e amor. Quando foi perguntado sobre o amor, ele disse ao repórter que este é como o carma. "Se você não faz as coisas certas durante esta vida, tem de voltar e passar por tudo isso outra vez." 

De acordo com Lennon as pessoas tendem a abandonar o barco nos momentos de dificuldade, mas ele lembra que toda relação vai passar por altos e baixos e um dia - se você tiver a sorte de encontrar outra pessoa especial para você - terá que enfrentar os problemas. Caso contrário, a vida será cheia de relacionamentos frustrados e nenhuma história profunda de amor. 

Com esse pensamento, acreditei que teria uma profunda história de amor e entendimento com John no decorrer do livro. Mas não foi bem isso o que aconteceu. No decorrer da entrevista, fiquei completamente irritada e com raiva dele. O motivo? Vários. No primeiro momento, Lennon fala que após ter conhecido Yoko, ele teve forças para fazer o que já estava com vontade antes - largar os Beatles. Até aí, tudo bem. É até compreensível. Afinal, quantas vezes percebemos que chegamos ao fim de um trabalho e que se insistirmos nele já não será mais com prazer?

O problema não foi esse, mas a forma como John Lennon falou sobre isso. Ele se referiu aos Beatles como "aquela velha turma que você passa, diz um tudo bem?" e depois já não tem nada mais para dizer ou para compartilhar.  Não é um pouco estranho imaginar que aquele grupo, que encantou o mundo e diversas gerações com suas músicas tivessem tão pouco a dizer um ao outro?

Conforme a leitura prossegue, percebe-se que John mudou completamente ao encontrar a Yoko e que o fim dos Beatles parecia ter ocorrido mesmo por conta disso. A maneira como Lennon fala - muitas vezes com desdém, outras com ironia - sobre essa época da sua carreira, chega a doer em quem gosta tanto deles. 

Cheguei a ficar indignada em muitos momentos. Senti raiva do John e uma vontade enorme de lhe dizer algumas verdades. Mas continuei, prossegui a leitura, blasfemando contra ele, mas seguindo em frente. Li Lennon falando sobre Paul de uma maneira que beirava o sarcasmo "Ele nunca fez nada de bom, não sabe escrever letras". Como assim?! Mais uma vez a ira se instalava em mim. Desabafei nas redes sociais e amigos disseram "ele não sabia o que estava falando", "estava drogado", etc, etc, etc... 

E então, seguindo com aquelas respostas, comecei a perceber que Lennon não tinha raiva de Paul, como tentava demostrar que tinha na entrevista, mas nas entrelinhas o que se via era mágoa. A mesma que ele sentia pelo abandono de sua mãe. Chegou a ser doído ler como ele fala que não lhe faltou amor e compreensão sobre a decisão de sua mãe de o deixar com a tia mais velha. Claro que ele não compreendeu. Aquilo doeu nele e o deixou com uma mágoa tão profunda que ela resvalou para seu pai - que depois de desaparecer, "só apareceu quando ele estava rico e famoso", dos seus amigos do grupo e a mesma mágoa que deixou como herança para o seu filho Julian, que ele desejava que "conforme o menino fosse ficando mais velho, poderiam se comunicar, ter mais contato e assim o filho poderia entender o motivo dele ter partido". Só que o mais tarde nunca chegou.

Dessa forma, deixei a raiva de lado e terminei o livro com o coração apertado. Creio que Lennon enxergou em Yoko um sentimento que por toda a vida lhe escapou. Um amor de uma mulher que não era bem um amor de casal. Tanto que um dos "apelidos carinhosos" que ele lhe deu, foi de "mãe". Mãe de "Sean", que foi o fruto do amor dos dois, mas será que não era também um sentimento de adoração por uma imagem da mãe que ele não teve?!

E por que comecei dizendo que se ele nunca tivesse dado essa entrevista, talvez ainda estivesse vivo? Bom, um dia depois da revista ter ido para as bancas, Lennon foi assassinado. Se eu, que sou apenas uma fã das músicas, senti raiva com o que ele falou sobre os Beatles, imaginem o que aqueles "loucos" - como ele chamava os fãs do grupo - sentiram. E assim, um fã acabou com a vida dele. Talvez por ele ter dito que os Beatles não teriam a menor chance de voltarem a tocar juntos, que aquele grupo já não existia mais.

Sem essa declaração, talvez Lennon continuasse a existir e talvez tivesse completado seus 72 anos nessa semana. Mas infelizmente, não foi o que aconteceu e a imagem daquele grupo fica apenas na memória dos que viram e no coração de todos os que se encantaram. Se John não tivesse partido, quem sabe ele não teria amadurecido, superado o maior abandono de sua vida e hoje pudesse estar nos palcos com Paul?! Impossível?! Não sei. Não tem como saber.

Só sei que agora, mais ainda do que antes, sinto uma enorme saudade desse grupo que não cheguei a ver. Sinto ainda mais saudade de uma época que não foi a minha. E sinto uma enorme tristeza por saber que Lennon deixou esse mundo ainda com o coração de um menino e carregando uma mágoa que nunca o libertou. Que nunca o deixou ser realmente feliz. Que pena! 

segunda-feira, outubro 01, 2012

Promoção de um ano!!

Quer ganhar um exemplar do livro Louca Por Você?! É fácil, fácil!!!




Sinopse do Livro:

O que acontece quando um reencontro desperta um sentimento que você acreditava já ter esquecido?

Renata achava que precisava apenas de um pouco de agito no namoro com Rodrigo. A rotina dos três anos de relacionamento havia acabado com todo tipo de frio na barriga e até mesmo com a paixão. Mas como agitar uma pessoa que parece não querer sair do lugar?

Desesperada por mais emoções nos seus vinte e poucos anos, Renata decide mexer com o passado. De repente, o simples envio de um convite de aniversário para o antigo namorado faz o mundo virar de cabeça para baixo. Renata encontra no ex a adrenalina que tanto sentia falta.

O problema? Ele também era comprometido. Entre e-mails, amigas, brigas, confusões, encontros, desencontros, ciúmes e tentações, Renata tenta amadurecer e espera tomar a decisão certa.

E aí, gostou?!

Então, participe da promoção!

Regras do sorteio:

1 - Para participar precisa morar no Brasil

2 - Precisa dar RT na frase: Quero ler o livro Louca Por Você, da @nandabelem! Siga a autora, dê RT e participe do sorteio também - http://kingo.to/1bVO

3 - Precisa seguir o twitter: @nandabelem

4 - Após o resultado do sorteio, o vencedor tem até 48h para responder a DM. Caso não responda, um novo sorteio será realizado.

A promoção começa nesta segunda-feira: 01/10 e termina no dia 19/11 - aniversário de 1 ano do lançamento do livro.

O sorteio será realizado pelo site - Sorteie.me


Viu como é fácil? Corra e participe!


Ficou interessado no livro? Não deixe de adicionar na sua estante do Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/186949-louca-por-voce


Siga a página do Louca Por Você no Facebook - https://www.facebook.com/LivroLoucaPorVoce


terça-feira, setembro 25, 2012

Falando de livros

Aproveitei para refletir um pouco sobre os livros. Depois de muito pensar, concluí uma coisa: O que mais me atrai nos livros não é uma "grande história", algo cheio de ensinamentos, lições, isso ou aquilo. O que mais me atrai em um livro é a sensação que aquela história, aqueles personagens provocam em mim. 

É sempre assim com os livros da Nora Roberts, por exemplo. Praticamente todas as histórias dela foram marcantes para mim. Mas ela escreve sobre alguma coisa muito importante? Não! Ela fala sobre amor, desejo, vontades, família, rotina e a fuga dessa rotina. O que torna o livro bom? As sensações, a identificação com um personagem, com um sentimento, com um lugar.

Não importa quantas lições tenha um livro, quantos ensinamentos, se ele é muito fofo, lindo. Se não me provoca sensações, não entra na minha lista de favoritos. Não que desgoste desses. Apenas não são livros inesquecíveis.

Por que Rosamunde Pilcher é tão querida por mim? Por todas as sensações que ela sempre me provocou. Vontade de conhecer a Cornualha, na Inglaterra; vontade de experimentar o chá da tarde, de beber vinhos, de me entregar mais, de comer uma linguicinha com bacon e cebola! O mesmo com a Nora e com a Barbara Delinsky.

Ah, e o que falar do fofíssimo Anna e o Beijo Francês?! Livro lindo, inocente, simples. Poderia ser apenas mais um na minha estante, mas não é. Aquele livro para adolescentes me faz suspirar toda vez que olho para ele. Que meu noivo me perdoe, mas até sonhar com o Etienne eu já sonhei. Fazer o quê? Os personagens são apaixonantes! E o mesmo aconteceu agora com @mor!

Como disse outro dia, todos falam dos livros do Nicholas Sparks (ok, são lindos!) e todo mundo me recomendou "O Diário de Suzana Para Nicolas". Depois de terminar de ler esses, a sensação que tenho não é daquelas de tirar o ar, de perder o fôlego. Me sinto triste, deprimida. Esses com lições, mas cheio de doenças e mortes não são as minhas maiores paixões. Achei perfeita a colocação de Bibi Ferreira, quando ela disse "Tristezas já bastam as da vida". 

O que gosto nos livros é daquele gostinho de paixão, é da vontade de sentir sempre um pouco mais. De flutuar, de conhecer mais e mais o amor. De perceber por outros olhos novas descobertas, outros sonhos. Adoro o que é leve, gostoso. 

Acredito que é por esse motivo que as opiniões são sempre diferentes. Por isso que uns amam uns livros que outros odeiam, e o contrário também. Certo, errado? Acho que isso não existe. O que existe é um livro certo para cada um, não um livro certo para todos!

segunda-feira, setembro 24, 2012

Que livro!

Sabe quando um livro te marca de um jeito meio inesperado? Foi isso o que aconteceu comigo nesta segunda-feira. @mor, do autor Daniel Glattauer, me deixou encantada, refletindo sobre muitas e muitas coisas e com aquela cara de boba na última página (na verdade, em várias páginas). É um daqueles romances que por vários momentos chega a te tirar o ar, que faz com que você sinta aquele frio na barriga, sabe?!

Já vi algumas pessoas dizendo que não gostaram, que acharam o livro uma porcaria. Bom, como disse para algumas amigas, acho que gosto não se discute. Não adianta. Cada um pensa de uma forma, tem seus valores, suas crenças, seus prazeres, suas experiências e suas paixões.

Esse livro do Daniel me lembrou tantas conversas que já tive com minhas melhores amigas em vários momentos da vida. Me lembrou a velha história da adrenalina que sempre buscamos para deixar tudo mais emocionante, mais gostoso. Também me fez recordar outras conversas, outras pessoas, outros momentos. Caramba! Esse livro me despertou tanta coisa! E olha que são e-mails, apenas e-mails trocados entre um homem e uma mulher. Curiosidade?! Vontade de ler a conversa alheia? Essa pode ser uma das coisas que atrai, mas para mim esses simples e-mails foram muito mais além.

Refleti sobre como pessoas que possuem uma vida plena, legal, com tudo aquilo que todos sonham em encontrar, podem ainda assim querer mais. Será que nunca estamos satisfeitos com o que temos? A grama do vizinho é realmente sempre mais verde?

E será que é sempre isso?! Ou tudo também pode ser obra do destino?! Por que um e-mail errado pode levar a tantas outras consequências?! Acho que não podemos simplesmente generalizar acontecimentos e atitudes. Existem casos e casos. Vidas e vidas.

É impossível não refletir, não relembrar, não pensar em tantos "e se...", impossível não pensar naquela "maldita adrenalina", impossível não pensar. Pensei em quantas pessoas fazem escolhas erradas, em quantas pessoas simplesmente não fazem escolhas. Imaginei quantos (poucos!) Bernhard existem por aí e senti um aperto no coração por todos eles. Pessoas que amam tanto outra, que são capazes de suportarem situações pra lá de complicadas apostando ainda naquele amor.

Parece que esse livro juntou em 184 páginas de e-mails muitas das reflexões que fiz ao longo de experiências minhas, de amigas bem próximas e da vida. Adoro livros que fazem com que eu fique pensando, pensando e pensando sobre os personagens.

Imaginei quantas pessoas possuem um "Léo" ou uma "Emmi" em alguns momentos da vida e quantos têm a coragem de se mostrar, de tornar uma fantasia em algo real, de mudarem de caminho. Será que essas pessoas existem? Será que foram felizes? Ou quando a fantasia passa para o real tudo acaba indo para o ralo? E não para por aí. As páginas e páginas de e-mails trazem reflexões sobre muitas e muitas coisas - pequenas e grandes.

E além de tudo isso, ainda dá uma vontade enorme de beber um vinho no final! Quem não fica?! Ah, Léo... Ah, Emmi! Obrigada, Daniel Glattauer por uma leitura tão gostosa, por me presentear com tantas sensações! Espero ansiosamente pela continuação! Sim, tem continuação! Mas o final desse primeiro já poderia ser um final. Afinal, foi uma escolha, não é verdade?!

O livro pode ser "simples", mas quando alguma coisa fala de amor, qualquer que seja ele, de uma maneira tão verdadeira quanto essa, por mais simples que seja, acredito que não é possível ler apenas superficialmente. Nas entrelinhas existe muita reflexão. Essas são apenas algumas, mas podem ter a certeza de que vai muito além disso.

terça-feira, setembro 18, 2012

Chat de Livro


Você ama ler? Então, o que acha de dividir com a gente toda quinta-feira a sua paixão pelo livro? Eu – Fernanda Belém - e a autora Fernanda França, iremos trazer toda semana um tema novo para a gente bater um papo sobre livros no Twitter.

Como a ideia surgiu:

A querida blogueira Claudia Bia, dona do Aprendiz de Viajante (WWW.aprendizdeviajante.com), promove toda quarta-feira, às 21h o #ChatDeViagem. É uma delícia participar e conversar sobre diversos destinos turísticos.
Por gostar tanto dessa ideia, as Fernandas pensaram na possibilidade de fazer um #chatdelivro toda quinta-feira para conversar sobre essa outra grande paixão – os livros.

E aí, quem topa participar?
Nessa quinta-feira, iremos fazer o nosso primeiro #ChatDeLivro. Para participar, basta seguir nossos perfis @nandabelem e @fernandafranca e responder as perguntas do nosso primeiro tema - Livros que te fazem suspirar - usando a hashtag #ChatDeLivro no final da frase, para que todos possam acompanhar suas respostas.

As perguntas serão numeradas. Não esqueçam também de colocar o número da sua resposta, para que todos saibam qual pergunta você está respondendo.
Está confuso? Veja como serão as perguntas e como responder:
Ex:
{host} P1- Qual foi o mocinho mais inesquecível até hoje?!
R1 – É difícil escolher apenas um, mas o Ettiene - de Ana e o Beijo Francês - está entre os favoritos! #ChatDeLivro

O legal é poder interagir com todos os que participarem do Chat de Livro e descobrir novas histórias, interesses em comum e novas pessoas que sejam tão apaixonadas por livro quanto você! Participe com a gente!
Nesta quinta-feira, às 22h, esperamos vocês!! Não esqueçam e espalhem para os amigos!

segunda-feira, setembro 17, 2012

Política é um assunto chato?

O título dessa crônica é uma pergunta que vejo em forma de afirmação quase que diariamente na internet. "Política é um saco!", "Não vejo a hora de acabar as eleições para acabar essa coisa chata!", "Não tenho saco para política!" E assim vai. Concordo com quem acha esse um período chato, pois você precisa andar nas ruas desviando de placas e de pessoas vestidas até de coração distribuindo panfletos desse ou daquele candidato. Também não gosto daqueles que vão nas nossas redes sociais pedindo um voto e mandando ver no número dele!

Mas vamos parar para pensar um pouquinho. Como podemos dizer que política é chato e depois a gente querer que alguma coisa mude? Para que a gente tenha um país, um governo melhor, precisamos entender um pouco melhor sobre política. Também precisamos conhecer mais dos candidatos, partidos... Já viram quantas pessoas votam no amigo, no vendedor da esquina, em um ex-jogador de futebol ou em um ator?! O motivo não são os projetos daquela pessoa, mas a familiaridade do rosto. E isso não é nada bom.

Política não é moda, não é lazer, não é um entretenimento. É coisa séria. Em quem você votou para vereador nas últimas eleições? Está lembrado? O seu candidato fez as propostas que divulgou? O que ele fez de bom? Merece o seu voto mais uma vez?

Claro que esse não é o assunto mais legal, mais divertido ou o mais atrativo dos últimos tempos. Mas se a gente não tiver responsabilidade na hora de votar, serão mais quatro anos da mesma coisa. Uma mentirinha aqui, um ganho ali, corrupção, dinheiro público para os fins mais obscuros. Isso não é um assunto chato assim, não é mesmo?!

Mas são todos iguais? Um pior do que o outro? Será?! Bom, prefiro ter esperança e pensar que no meio de tantos frutos podres, alguns ainda estejam bons, com capacidade de dar novas sementes e novas flores. Não entendo muito de política (partidos, alianças, aprovação de projetos), gostaria de saber muito mais e por esse motivo, procuro ler sempre que posso mais sobre o assunto. Mesmo não entendendo bem, procuro ouvir todos os candidatos e pesquisar depois. Não pego qualquer informação ou declaração e saio atirando mil pedras. Prefiro entender o que todos disseram, o que já fizeram e o que realmente podem fazer. Prometer é tão fácil!

Em tempo:

Fiquei feliz na última sexta-feira, quando encontrei amigos em um barzinho e ficamos bebendo uma cervejinha e conversando sobre política. Gostei de ver que mesmo com opiniões diferentes, votando em pessoas diferentes, estávamos lá, podendo falar de tudo, mas tirando um tempinho para falar sobre uma coisa que vai interferir em nossas vidas nos próximos anos. Você acha que não?

E gente, mais uma vez vou fazer o mesmo apelo que fiz uma vez. Você, que em um engarrafamento, ultrapassa todo mundo pelo acostamento, não faça mais isso. Não existe diferença nenhuma entre você e um político "ladrão". Você é tão corrupto e sujo quanto eles. A educação não tem que vir só de quem está aparecendo, da pessoa conhecida. Nunca teremos um país melhor, se cada pessoa não fizer a sua parte. Todo mundo cobra dos políticos, mas não fazem nem um grãozinho de areia para que as coisas sejam melhores! Vamos repensar isso aí!

E no dia das eleições, não vamos jogar nossos votos no lixo! Perder alguns minutos lendo um pouco sobre os candidatos, sobre o histórico deles e sobre as propostas, não vai fazer nenhum dedo cair, ou uma cabeça explodir. Se a gente começar a ter um pouco mais de responsabilidade, quem sabe as coisas não podem realmente começar a mudar?

Ou vocês vão continuar fazendo tudo igual para depois continuarem com as mesmas reclamações?! Vamos pensar melhor e fazer a coisa certa!!  

quarta-feira, setembro 12, 2012

Por que eu amo vinho?

Todo mundo que me conhece sabe da minha paixão pelo vinho. Preciso confessar que também adoro uma cervejinha nos dias quentes com os amigos! Já me perguntaram se gosto de beber pelo efeito da bebida ou se gosto do paladar. Respondo: Pelo paladar. Gosto do gosto do vinho (não de todos!) e das cervejas (não de todas!). Impossível gostar da cerveja? É amarga? Umas pessoas acham ruim, mas eu adoro experimentar. Já provei muitas brasileiras - as artesanais são as melhores!! - belga, alemã, francesa, japonesa, argentina (Ah, Quilmes!Hummmmm...), entre outros países que já não lembro mais. Adoro sentar no Empório para degustar. Mas o vinho...

Eu e o vinho temos uma relação quase de amor. Mas não foi sempre assim. Até os meus vinte e quatro anos, não era tão chegada nele. Na verdade, acho que tenho um pouco de trauma de uva e isso passou para  o vinho - pobrezinho! O motivo do trauma? Bom, é uma rápida história! 

Quando eu era pequena, lá pelos meus oito anos, precisei fazer uma cirurgia na boca, por causa do aparelho - acho que foi para tirar algum dente que ainda não tinha nascido - Enfim, lembro que precisei ficar uma semana sem comer nada sólido, só líquido podia forrar o estômago. Só que eu era fresquinha para comer e tadinha da minha mãe, as opções eram poucas. Não podia ser nada quente, gelado era o ideal. Logo, um depósito de picolé de uva foi montado no congelador. Passei uma semana comendo mais de um picolé de uva por dia! Depois disso, nem o cheiro posso sentir mais.

Sendo assim, cresci sofrendo com a falta de amor pela palavra uva: suco, fruta, picolé, bala, chiclete... Nada podia ser de uva. Se era, "Bléeeeeee, sai com isso pra lá". 

- Filha, não quer nem provar um vinho?! - Minha mãe me perguntava quando eu já tinha idade para beber, doida por uma companhia.

- Não! Odeio vinho!

- Como pode odiar se você nem provou?

Colocava a taça perto da boca, sentia aquele cheiro de uva e o picolé vinha na minha cabeça. 

- NÃOOOOOOOOOOO! Odeio! Não quero, não quero, não quero!

E assim, ela bebia sozinha. Se deliciava com o vinho, enquanto eu negava! Que tolinha. Quanto tempo perdi. Quantos vinhos deixei de saborear. 

Quando tudo isso mudou?

Resolvi deixar o trauma de lado e acompanhar a minha mãe em um curso de vinho para iniciantes. Aprenderíamos em dois dias sobre uvas, vinícolas, aromas, paladar e degustaríamos algumas garrafas. Topei. Foi então que tudo começou a mudar.

Acho que um curso de vinho demonstra exatamente o que significa essa bebida, tanto no que diz respeito ao seu preparo, quanto à sua alma. O curso contava com mais ou menos 20 pessoas, sentadas em mesinhas espalhadas pelo pequeno espaço da loja de vinhos. Todos sérios, cada um com seu cada um, sem compartilhar muitos sorrisos, conversas. Eram pessoas de diferentes profissões, idades e estilos. 

O curso começou e todos ficaram atentos, eu também, em tudo o que o sommelier falava. Conheci vinícolas, a diferença entre as uvas, o motivo daquele quase ritual quando um vinho é servido - olhar a cor, cheirar a bebida, provar um golinho, antes de finalmente todos serem servidos e poder beber. Descobri que aquilo não é coisa de quem se faz de entendido. Esse ritual é parte do prazer na hora de beber um vinho. Olhar a cor, ver se é bem líquido ou mais encorpado, sentir o aroma, deixar o vinho passar pela boca percebendo todos os detalhes... Hum!!!! Depois que entendi o motivo de tudo aquilo, apreciei o ritual. 

Depois de todas as explicações, havia chegado a hora da degustação. Fiquei tensa. Será que iria esquecer meu trauma de uva? Será que iria gostar daquela bebida? Eram cinco garrafas e meia taça de cada uma delas para cada um de nós. Um sonzinho gostoso começou a rolar enquanto o garçom servia as taças. Enquanto provávamos, o sommelier explicava sobre o gosto e sobre o aroma amadeirado ou de frutas frescas, florais... Comecei a gostar de perceber a diferença do paladar e do aroma de um para o outro. 

A música, a degustação, transformou a atmosfera do lugar. Todas aquelas pessoas de idades, profissões e estilos variados, começaram a compartilhar conversas, sorrisos, experiências de viagens, restaurantes... O salão que antes era bem silencioso passou a ser preenchido por vozes. Era como se todos fossem grandes amigos. O vinho tem dessas coisas.

Desde então, sempre que bebo uma garrafa de vinho, associo a bebida a música, amigos, conversas. Para mim, o vinho não é só uma bebida. Não dá para beber uma taça ou uma garrafa apenas por beber. Não é uma bebida para "noitada". Pelo menos para mim, é uma bebida para conversas, para confraternizar, para degustar, para aquecer a alma.

Um bom filme para entender essa bebida é o SideWays, que é claro que tenho na minha coleção. Pois o filme mostra exatamente essa atmosfera que o vinho traz. Amizade, troca, experiências gostosas. Cada um, cada garrafa tem uma história, tem um paladar. Viajar e provar os vinhos locais é delicioso e torna a viagem ainda mais inesquecível. 

E é por todas essas sensações que o vinho traz, que amo tanto essa bebida. E dizem algumas pesquisas que uma taça faz até bem para  o coração. Não é maravilhoso?!

Terminou o texto com vontade de beber um vinho? Eu fiquei louca por uma taça!

quinta-feira, agosto 23, 2012

Hoje é o dia do internauta...


Lembro que meu trabalho de informática na quinta série foi tentar explicar o que era a internet, que estava começando a surgir. Eu era tão acostumada com os joguinhos de DOS e amava! heheheheheh... Depois veio a internet, mas era tão cara! Quem lembra?! Só depois de mais alguns anos é que já dava para ter. Mas tinha que esperar até meia noite para poder entrar! Já que antes disso era caro pra caramba! heheheheh... E a conexão por telefone? O barulhinho?! O ICQ, Mirc, Fotolog... Tudo foi evoluindo cada vez mais rápido, né?!

Apesar de amar a facilidade e as ferramentas da internet, confesso que amava esperar ansiosamente por uma carta (no lugar da rapidez do e-mail). E era tão gostoso quando elas chegavam... Abrir o envelope, ver a letra de quem tinha escrito! 

Hoje, os nossos antigos diários viraram blogs. Os nossos cadernos com perguntas, que na verdade tinham endereço certo quando eram feitos (hehehehe - quem nunca?), viraram essas redes sociais que as pessoas podem fazer perguntas para você! As fotos deixaram de ser impressas (quem revela todas as fotos hoje em dia?) e são todas digitais...

Como estava conversando com a Márcia hoje, as paqueras da adolescência também perderam um pouco da graça com a internet. Afinal, é tão fácil usar o msn, facebook, ou o que quer q seja para falar o que não tem coragem de dizer pessoalmente, não é mesmo?! Na nossa época, eram bilhetinhos anônimos... aquele frio na barriga nas festas americanas... Ah, era tão bom!!

E esperar quase dois anos para que os filmes do cinema chegassem ao vídeo?! Vídeo, fita k7, vinil... hehehehehhhe... Tô ficando velha pra caramba! Essas coisas parecem já tão antigas... Mas eu adorava!! As crianças ainda colecionam papel de carta?!

A internet é ótima! Claro que é! Mas eu bem sinto saudade daquela época que o play era muito mais gostoso de ficar do que de frente para a tela do computador!

terça-feira, agosto 21, 2012

Relembrando - Sobre o diploma de jornalista






excelentíssimo presidente da corte ainda soltou, com toda a sua liberdade de se expressar, a seguinte declaração: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”. Mendes comparou a profissão de jornalista com a de um chefe de cozinha. Ele só não se deu conta de que o que um chefe de cozinha pode fazer é desagradar um cliente com uma comida ruim, ou até mesmo, prejudicar a saúde de algumas pessoas se não for um bom profissional. Já o jornalista, com sua arma, que é a escrita, pode simplesmente construir ou destruir uma pessoa, ou uma instituição. Estamos realmente fazendo comparações sensatas?

O que falar diante de tudo isso? As declarações não pararam por aí, mas chega a me doer os olhos ler e reler tudo o que foi dito durante a votação. É estranho pensar como as pessoas preferem andar para trás, ao invés de evoluir. A advogada disse ser impraticável e indesejável a exigência do diploma, citando a proliferação dos blogs. Haja paciência!

Sabe o que mais me preocupa e me deixa indignada? Essas decisões serem tomadas pelo Supremo Tribunal Federal. Como o Brasil vai conseguir caminhar dessa forma? Vamos deixar o amadorismo de lado e profissionalizar! Isso que deveria acontecer, essas deveriam ser as decisões certas a saírem de lá e das cabeças dos ministros. Obrigar as pessoas a sentar por 4, 5 anos nos bancos da faculdade e estudar teorias, psicologia, ética, um pouco de direito e praticar a profissão nos estágios supervisionados. Dessa maneira poderemos evoluir, sem isso, em que lugar vamos parar?

Agora, qualquer um pode ser jornalista. Você gosta de novela, teatro, música, política, economia, futebol? Mãos à obra! Faça a sua história. Afinal, “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, segundo a advogada.

Meus caros ministros, esse meu desabafo está em formato de crônica, que é um texto com caráter mais literário, fazendo uso de linguagem mais leve e envolvendo poesia, lirismo e fantasia, é um texto que aproxima o leitor do escritor. Se eu não fosse jornalista e não tivesse sentado nos bancos da faculdade por vários anos, colocaria minha opinião, sem isenção, em uma matéria e a tomaria como verdade absoluta. Se não tivesse estudado ética, psicologia, se não tivesse tido a oportunidade de ter todas aquelas aulas de português, redação jornalística, nem o exemplo de todos os grandes professores que tive, se não tivesse feito o juramento ao me formar, minha liberdade de expressão me proibiria de ser tão educada e minha revolta, em forma de matéria, os mandaria para um lugar para o qual vocês realmente deveriam ir.

quinta-feira, agosto 16, 2012

Viagens e viagens

Uma coisa é certa: Gosto não se discute. Desde quando comecei a planejar uma viagem para o ano que vem, já pesquisei inúmeras informações, peguei diversas dicas, conversei com várias pessoas. Resultado: Cada um fala uma coisa. Conclusão: Nenhuma viagem é certa ou errada. Boa ou ruim por completo. O roteiro perfeito de uma pessoa pode ser o pesadelo de outra. Como? Simples, cada um tem um perfil, uma vontade, um gosto que difere - ou não - do outro. 

Aquela excursão pode ter sido um sonho para você e um pesadelo para a pessoa que estava na janela ao seu lado. Determinada cidade, estado ou país pode ser um encanto para uma pessoa e um terror para outra. Não tem jeito. Assim como filmes, livros, músicas... As viagens também precisam ter a cara de quem está viajando. 

Depois de ler, perguntar e conversar, concluí que tenho um gosto "estranho" (risos). A viagem dos meus sonhos, difere bastante da maioria das pessoas. Dessa maneira, concluí também que não devo ser uma boa companheira na hora de colocar o pé na estrada. Ainda bem que nunca me aventurei pelo mundo com um grande grupo de amigos e por sorte, todas as viagens que fiz com alguns deles foram perfeitas. Inconscientemente devo ter escolhido as pessoas certas para fazer viagens memoráveis, em lugares que poderiam ser bem bobinhos e sem grandes emoções.

O que é uma viagem perfeita para mim? Para começar é uma coisa sem estresse. Quando viajo, penso em férias! A ideia que tenho ao pegar a estrada ou o avião é de curtição, descanso e novas experiências. Chego a ficar cansada quando leio roteiros de pessoas que passam o dia inteiro andando para conhecer todos os pontos turísticos daqui ou dali. Para mim, não dá. Principalmente por não ser muito fã de pontos turísticos. Avisei que meu gosto era estranho. Mas é a verdade.

Filas me dão nervoso. Fila para um passeio? Fila me lembra banco, obrigações e não diversão.O que eu gosto mesmo é de sentir o lugar. Gosto de andar na rua observando as pessoas, os moradores, o dia a dia de quem é dali. Amo sentar para provar a comida local, a cerveja local ou o vinho (hummmmm!!). Adoro passear à noite até descobrir o lugar mais legal para curtir o fim o dia.

Não acho que é uma obrigação viajar para o exterior e entrar em todas as igrejas, museus e coisas do tipo. Moro no Rio desde que nasci e não conheço todos os roteiros turísticos daqui. Por que vou gastar meus preciosos dias em outra cidade ou país fazendo o que não tenho vontade? Só por obrigação? Só porque todos fazem?! Ah, mas eu não faço mesmo! E bato o pé.

Mas é claro que para mim, alguns dos lugares cheios de turistas são realmente imperdíveis. Quando for passear na Europa, não deixarei de maneira alguma de ir na Casa da Julieta, em Verona. Lá, com certeza vou procurar as secretárias e bater um papo em italiano (língua mais linda do mundo) com as mulheres que fazem esse trabalho fofo - responder cartinhas de apaixonadas do mundo inteiro, que pedem conselhos para Julieta sobre o amor!). Também não posso deixar de fazer toda a rota dos Beatles, em Liverpool. Como deixar isso passar? E as vinícolas?! Um sonho! Um dia inteiro de queijos, vinhos e aprendizados sobre uvas, colheitas...

Da mesma forma que acredito que quem é fã do Mickey e cia deve voltar à Disney quantas vezes achar necessário. Ou fazer a rota das igrejas, se for essa a paixão da pessoa. Ou conhecer todos os estádios de futebol do mundo (isso eu bem que queria também!).

O que acredito é que cada pessoa tem um estilo e não deve se sentir na obrigação de incluir uma coisa no roteiro só porque é o que todo mundo faz. O ideal é ler, conversar e pesquisar... Pegar dicas em blogs, com pessoas e com tudo isso, montar o seu roteiro. Do jeito que você acha legal. Provavelmente a minha viagem vai passar longe do que seria ideal para a maioria das pessoas, mas tenho a certeza de que para mim será inesquecível. 

sexta-feira, julho 20, 2012

"Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar"


"Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar" Adoro essa frase e me sinto privilegiada por ter tantas pessoas especiais perto de mim. Já ouvi algumas vezes que me entrego muito fácil, que acho que todo mundo é amigo. Mas é assim que eu sou. Já quebrei a cara?! Claro! Já me fechei por isso? Nunca! O que já ganhei de bom por ser assim, foi muito maior do que as decepções que tive. Chamo de amigo todas as pessoas que passaram de alguma forma na minha vida e deixaram a sua marca. Se elas fizeram a diferença mesmo que em apenas um dia, por que não poderia chamá-las de amigas?!

Amigo tem prazo de validade ou tempo específico para  passar a ser um? Para mim, amizade é uma troca. É quando você se doa de alguma maneira, é quando rola uma empatia, uma afinidade mesmo que de um dia, de um final de semana ou de uma vida. Me sinto tão privilegiada quando olho para trás e vejo quantas pessoas já conheci e o quanto me deram! Sorrisos, gargalhadas de fazer a barriga doer, conselhos, festas, olhares sinceros, palavras doces, noites em claro só conversando...

Bastou me dar um sorriso, que já é meu amigo! E quantas coisas boas já ganhei por ser assim! Vocês não imaginam o que senti quando no dia do lançamento do meu livro  vi aquela livraria lotada! Amigos de todos os dias, amigos de escola, amigos do primeiro prédio que morei e dos outros seguintes, amigos da faculdade, da internet... Aquele dia não sai da minha cabeça. O meu sorriso, o meu olho brilhando era por ver como a gente recebe aquilo que a gente dá. É incrível!

E as mensagens de carinho?! As conversas? Os encontros? Os desencontros? E daí que seja brega, que soe falso, que sejam muitos? Não me importo com o que parece ser! Eu amo o que realmente é. Amo ter por perto - nem que seja pela internet - todas as pessoas que já fizeram parte da minha história. Guardo com muito carinho todas as lembranças, todas as recordações da infância, da adolescência, da vida inteira! E agradeço a TODOS por terem me ajudado a construir recordações tão gostosas!! Como não poderia chamá-los de amigos?!

"Dia do amigo é todo dia". Claro que é, mas existir um dia como o de hoje, um dia especial para celebrar a amizade, deixa tudo ainda melhor. Agradeço a cada um de vocês por serem meus amigos!! Obrigada por deixarem a minha vida muito mais colorida e divertida!! Obrigada por estarem sempre presentes, mesmo que não fisicamente, mas com o coração!! =) Adoro vocês e Feliz dia do amigo!!!!

terça-feira, julho 17, 2012

Livro Novo

Quem está curioso para conhecer um pouquinho mais do meu segundo livro?! Em breve, conto mais para vocês!! Mas por enquanto... Vocês podem descobrir sobre o que vai ser a história... =D

"Férias! Camila estava preparada para curtir com todas as suas amigas o verão. Festinhas, clube, praia, churrascos... Muitas programações estavam sendo feitas para aquele período tão aguardado. Além de tudo o que janeiro prometia, Mila também não queria perder a oportunidade de conhecer melhor o menino que tanto gostava. Durante todo aquele ano, ela havia tentado de tudo para chamar a atenção do rapaz. Mas fracassou em todas as tentativas.

Rafael era um dos garotos mais bonitos do segundo ano e não dava muita bola para a Camila, principalmente por ela ser mais nova. Mas naquelas férias, sem uniforme e com seus quinze anos – finalmente – tendo chegado, ela acreditava que aquele cenário poderia mudar.

Mas como nem tudo são flores, a mãe de Camila já tinha outra ideia para o mês de janeiro: viajar. O destino? Búzios.

Além de não poder colocar em prática todas as coisas que havia pensado em fazer para conquistar o coração do Rafael, Mila também teria que conviver com uma menina que era o oposto de todas as suas amigas: a Juliana.

Arrasada, Camila foi para Búzios acreditando que aquelas férias seriam as piores da sua vida. Ela só não imaginava que pudesse se surpreender tanto.
O que aquele verão reservava para ela?

Novas amizades, calor, praia, risadas, micos e muitos, muitos frios na barriga.

Quem nunca viveu um amor de verão poderá descobrir com a Camila como é passar por essa experiência que tem cheirinho de protetor solar, gosto da água salgada do mar e que dá vontade de viver de férias para sempre. Quem sabe como é sentir tudo isso, com certeza terá prazer em relembrar daquele pôr-do-sol e daquelas noites estreladas de um verão qualquer.

Apaixone-se!"

segunda-feira, julho 02, 2012

Sobre o Louca Por Você!

Quer saber um pouco mais sobre o que as pessoas estão achando do Louca Por Você?! Confiram as resenhas:


































Em breve publico outras... =)