O que é esse livro? Confesso que resisti durante um bom tempo. Logo que explodiu as vendas desse livro, eu peguei na livraria, fiquei segurando e pensando - Será que é bom? Será que é ruim? - No meio de toda aquela minha dúvida, surge a voz da minha mãe atrás de mim - Você vai odiar esse livro! É daquele estilo de auto-ajuda... Não é o tipo de romance que você gosta de ler.
Ok. Coloquei de volta o livro na prateleira. Como não vou confiar no que minha mãe diz, já que ela é a principal responsável pela minha paixão pelos livros? Se ela achava que eu não iria gostar, é porque não iria mesmo. E naquele dia, na livraria da Travessa, acabei levando outro livro.
Daquele dia até o dia de ontem, muitos dias se passaram, alguns meses para ser mais exata. Comer, rezar, amar virou filme e eu fiquei me perguntando - Será mesmo que eu não vou gostar? - E como uma apaixonada por livros, mais um dia estava eu na livraria, dessa vez com meu namorado.
- Que livro é esse? - Ele me perguntou enquanto novamente eu segurava ele nas minhas mãos.
- Ah... é um livro que virou filme e que todo mundo fala que é muito bom.
- Então leva! (Ele sabe que eu não vivo sem ler)
- Não, eu não vou gostar. (Ainda estava convicta daquilo que minha mãe havia me dito)
- Ué... Por que?
- Porque é um livro bobo, de auto-ajuda. Vamos embora!
E lá fomos nós e mais uma vez deixei Comer, Rezar, Amar em uma prateleira.
Eis que na tarde desta quinta-feira, depois de terminar uma reunião de trabalho, eu tinha duas opções: Voltar para casa e uma hora depois ter que voltar para o lugar em que eu estava, já que teria minha aula no MBA; ou fazer hora ali no centro do Rio. Escolhi pela segunda alternativa, já que sabia que se eu voltasse para casa, a chance de não voltar para a aula seria enorme! Então... o que eu iria fazer para matar o tempo? Fui em busca da livraria Travessa e depois de duas ruas encontrei!
Andei olhando as prateleiras, as novidades. Nada me chamava muito a atenção. Até cheguei a pegar um ou dois livros e passei pelas páginas, mas no fundo da minha mente eu já sabia qual queria ver de verdade, mas não estava achando ele em lugar nenhum.
- Moço, você tem Comer, Rezar, Amar?
- Claro! Vou pegar para você.
Ele pegou, procurei um sofazinho (por isso eu amo a Travessa e lamento por não termos tantas livrarias assim aqui no Rio), sentei e abri a primeira página. Opa! Que legal a introdução! E o primeiro capítulo, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto... Caramba! Fiquei uma hora sentada no sofá, lendo o livro que eu resisti por tanto tempo em comprar e apaixonada já pela história.
E agora? Levo ou não levo? Era o meu dilema. Mas como eu poderia não levar, sem saber o que ela faria? Fui até o caixa e paguei, saindo satisfeita com a minha nova aquisição. E vou confessar o que mais me atraiu na história e o que está me deixando com um sorriso idiota no rosto a cada página que eu leio: descobri que mais pessoas no mundo passaram a estudar o italiano pelo mesmo motivo que eu - por acharem a lingua linda, romântica e tudo mais. Claro que a história está me fascinando, mas esse detalhe está sendo importantíssimo para que eu ame, ame e ame ainda mais.
Não sei se esse amor vai ser até o último capítulo. Ainda estou com um pé atrás. Sou um pouco preconceituosa com livros de auto-ajuda, apesar de não ter sentido isso no livro até o ponto em que parei para vir escrever no blog. Enfim... Foi uma grata surpresa ler as primeiras páginas de Comer, Rezar, Amar e espero que seja assim até a última!
Agora, é hora de voltar ao trabalho, para acabar o quanto antes, para ler mais! Quem ama ler, deve entender bem esse sentimento! Se você ainda não leu, eu indico! Mais para frente eu comento aqui o que continuo achando da história! Boa leitura a todos!
Até mais!