domingo, fevereiro 22, 2015

Dica de Restaurante - Pobre Juan

Hum... Falou em Argentina os meus olhos já começam a brilhar! Já tinha escutado algumas opiniões sobre o restaurante Pobre Juan - que fica localizado no Shopping Village Mall, na Barra da Tijuca - e que é especializado em comidinhas portenhas, mas ainda não tinha ido conhecer. Até ontem.

Como precisávamos ir até a Barra para resolver alguns probleminhas, aproveitei para pedir para o maridão esticar o "passeio". Estávamos famintos depois de algumas - muitas!!!!!!!! - horas na fila do DETRAN - quem merece isso em um sábado de carnaval?! - e como o Village Mall estava ali pertinho, decidimos que seria a oportunidade perfeita para conhecer o restaurante. E lá fomos nós...



Apesar de ficar dentro do shopping, o Pobre Juan tem uma decoração linda na parte de dentro. Outra coisa que adoramos, é que tanto a cozinha quanto a churrasqueira são todas de vidro e você consegue ver a sua comida sendo preparada. Ah, se você não sabe os nomes dos cortes argentinos, basta perguntar para o garçom que ele até traz na mesa os pedaços de carne para que você possa ver - e babar! - para escolher a que deseja.

De entrada nós pedimos a tradicional empanada - por que eu não nasci na Argentina, Papai do Céu?! - que estava D-E-L-I-C-I-O-S-A!! O prato principal foi um Ojo de Bife, com arroz maluco e uma batata especial da casa. Quando cortei a carne e coloquei na boca, fui ao infinito e além e depois voltei. Por que as nossas vacas precisam subir morros? Por que os criadores não colocam as vaquinhas em terra plana? Por quê?!?! Não é apenas a maciez da carne argentina que encanta, o sabor é diferente e é maravilhoso!  Para fechar, pedimos um churros com doce de leite Havana e foi mais do que fechar com chave de ouro. Que Delícia!!!!!

Muita gente pergunta se é muito caro. Achamos o preço bom para o que é oferecido. O atendimento é ótimo, o lugar é lindo e a comida é ótima. Vale muito a pena conhecer. Com certeza vamos voltar outras vezes para provar os outros cortes e sobremesas.

Se vale uma "crítica": Faltou apenas um alfajor para me deixar feliz. Depois de sonhar com 60 outro dia, estava louca para encontrar um no cardápio para matar a minha vontade, mas não rolou.

Então é isso, #ficaadica e quando quiserem comer uma carne deliciosa em um ambiente bem gostoso, já sabem para onde ir.

terça-feira, setembro 03, 2013

Ah, o vinho!





"Boa música traz deleite à alma; água do mar em corpo quente é um delicioso refrigério; na pele, o frisson de uma leve carícia é puro paraíso; olhar o pôr do sol é paz para o espírito. A delícia do vinho é tudo isso: imponderável prazer do corpo e da alma." 


Uma boa citação para uma noite chuvosa. =)


terça-feira, agosto 27, 2013

Caderninho na cabeceira da minha cama

A minha vida é cheia de histórias construídas por muitas pessoas que passam por ela mesmo que rapidamente. Um dia, um rapaz que eu conheci na segunda noite de autógrafos do meu livro -  Louca Por Você, me chamou na internet para mostrar o projeto de uma amiga. A menina ia completar trinta anos e decidiu fazer o  projeto - 30 antes dos 30. Ela decidiu montar uma lista com trinta coisas que sempre teve vontade de fazer, mas que nunca tinha feito e nada melhor do que correr atrás daquelas realizações antes dos trinta anos. 

No primeiro vídeo que assisti - vocês podem assistir todos os vídeos clicando aqui - já achei a Flávia Calina uma fofa. Ela tinha um jeitinho meigo de falar e como gostei da ideia, resolvi acompanhar todos os vídeos que ela começaria a postar. E foi assim, assistindo um pouco da vida daquela pessoa que eu não conhecia que uma das coisas da lista dela passou a fazer parte da minha. 

A Flávia contou sobre um caderninho da gratidão que ela havia aprendido com a apresentadora Oprah Winfrey. A ideia é basicamente ter um caderninho para anotar diariamente coisas que aconteceram durante o dia e que foram boas para você. Uma forma de agradecer ao universo pelo que recebeu e de perceber como pequenas coisas fazem com que seu dia seja muito melhor. Como gosto daquela história do "Segredo", sobre pensamentos positivos atraírem coisas positivas, resolvi adotar aquela prática. 

"A apresentadora de TV americana Oprah Winfrey mantém há anos um diário da gratidão. "O compromisso de anotar diariamente cinco coisas boas que aconteceram faz você mudar a forma como vê a vida. A gente passa a procurar o que nos deixa feliz para ter o que anotar mais tarde", declarou ela." 

E desde então venho anotando em um caderninho - já estou no segundo - diariamente sobre tudo aquilo pelo qual sou grata. É tão gostoso! Quando estou pronta para dormir, depois de um dia inteiro de trabalho, é delicioso recordar coisas que fizeram com que o dia tivesse um gostinho mais especial. Tem dias que são coisas bem pequenas, mas elas estão lá. Em outros dias são agradecimentos enormes e é ainda melhor.

Não sou fã de livros de auto-ajuda, mas acho que essa prática é  uma coisa simples que pode ser adotada por todos. Você aprende a reconhecer mais as gentilezas que recebe, que poderiam passar despercebidas. E também é uma boa leitura no final do ano. Um balanço de tudo aquilo que você recebeu. Eu adoro!! E fica a dica para quem quiser começar um caderninho também.

quarta-feira, agosto 21, 2013

Sobre a polêmica da multa para quem joga lixo no chão

Desde quando esse assunto surgiu, vi diversas opiniões espalhadas pela internet. Muitos amigos desabafaram sobre o "absurdo" dessa nova "lei" - Agora, a multa mínima é de R$ 157 (para volumes até uma lata de refrigerante), e o valor sobe de acordo com o tamanho, chegando até R$ 3 mil, no caso de grande quantidade de entulho. Mais de 600 pessoas foram treinadas para implementar o programa na cidade. - Li diversas reclamações de pessoas que não se conformam com isso.

- Ah, é muita falta do que fazer! Tantas coisas grandes para que esses políticos se preocupem e eles resolvem colocar uma multa para quem jogar lixo no chão? Parece brincadeira!

E como essa declaração, li diversas outras por aí. Minha cabeça sempre povoada de muitos pensamentos, opiniões, histórias e por aí vai... começou a questionar uma reclamação aqui e outra ali. Silenciosamente, apenas no meu interior, debatia sobre esse assunto que aos poucos foi se transformando em uma enorme polêmica.

Ontem, finalmente li - não sei se no Facebook ou no twitter - uma opinião de alguém, que infelizmente não lembro mais de quem foi, sobre o assunto. A pessoa disse "só espero que essa multa não seja mais uma maneira de o governo conseguir arrancar dinheiro da população. Para se ter lixo no lixo, é necessário que tenha mais lixeiras espalhadas na cidade"... Fiquei pensando sobre essa reflexão e é com ela que eu concordo e que passo a dar aqui a minha opinião sobre esse assunto.

Discordo totalmente com quem discorda dessa multa dizendo que os políticos precisam antes de mais nada aplicar uma multa para a corrupção. Não! Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Como já disse aqui, para que o mundo mude, nós precisamos nos mexer para mudar também o que fazemos de errado. Apontar o dedo é sempre mais fácil  do que enxergar os próprios erros e começar a mudança por nós mesmos.

Um lixinho no chão não é nada perto de toda a corrupção? Tem certeza? Não penso dessa maneira. Acredito que no lugar de reclamar dessa nova multa, a reclamação deveria ser sobre a falta de lixeiras. Se todos que reclamaram gastassem a energia para mudar o discurso pedindo mais lixeiras, as vantagens já começariam a surgir. Mais lixeiras na cidade significa um lugar mais limpo. E isso é ruim?

Estamos muito acostumados a apontar nosso dedinho e acusar quem está lá no poder de todas as mazelas que vivemos. Acho que já passou da hora de mudarmos isso e olharmos para o nosso próprio umbigo buscando desde a nossa casa até o cargo mais alto da política atitudes mais corretas. 

Detesto quando estou no carro e vejo alguém abrir o vidro para jogar alguma coisa da janela. Fico irritada quando estou caminhando na rua e vejo alguém jogando lixo no chão. Vejo essa multa com duas vantagens: Se realmente acontecer com frequência e a vigilância for eficaz, as ruas ficarão mais limpas. E a segunda é que para cobrar, precisam colocar mais lixeiras espalhadas por aí, o que acabará educando os porquinhos fazendo com que - infelizmente, com medo da punição - eles joguem o lixo no lugar que deve ser jogado. 

Os políticos tinham que estar se preocupando com outras coisas? Tudo bem. Mas acredito que educar quem não tem educação já é um grande começo. E se uma sugestão ainda é válida, o segundo passo poderia ser colocar placas de concreto espaçadas por todos os acostamentos, para educar aqueles malandros que ultrapassam por ali nos engarrafamentos. 

 Pequenos passos levam a grandes mudanças. Pena que a maioria das pessoas só quer culpar o outro pelos problemas que vive e ficam estacionadas no mesmo lugar, esperando sempre que alguém ande por elas. 

segunda-feira, agosto 19, 2013

Destino: Estados Unidos, Livro: Vaclav e Lena

Uma das coisas mais legais nessa ideia de dar a volta ao mundo com os livros é a possibilidade de conhecer novos autores. As três histórias que li até agora, me encantaram. Quando decidimos experimentar novos escritores, podemos perceber as diferenças na escrita, nas descrições, no jeitinho de contar sobre a vida dos personagens. E isso é delicioso. 

Quando fui escolher o livro dos Estados Unidos, pensei em pegar algum que não fosse de um autor muito famoso. Não queria ler alguém que eu já conhecia. Busquei uma história diferente. E foi assim que encontrei Vaclav e Lena, personagens que me deixaram apaixonada.


Sinopse: Vaclav e Lena parecem destinados um ao outro. Eles se encontram pela primeira vez aos 6 anos, numa aula de inglês para imigrantes em Brighton Beach, no Brooklyn. Vaclav é precoce e falante. Lena, com dificuldade no idioma, refugia-se na segurança de sua adoração por ela. Ele imagina a história dos dois se desenrolando como em um conto de fadas. No entanto, uma das muitas verdades a serem descobertas nessa extraordinária obra de estreia de Haley Tanner é que "felizes para sempre" nunca é um desfecho garantido.
Um dia, Lena não vai à escola. Desaparece da vida de Vaclav e da família dele como num cruel truque de mágica. Durante os sete anos seguintes, Vaclav deseja boa-noite a Lena todos os dias, perguntando-se se ela faz o mesmo onde quer que esteja. No dia do aniversário de 17 anos de Lena, ele finalmente descobre o que aconteceu.
Haley Tanner tem a originalidade e a verve de uma contadora de histórias nata, e também a ousadia de imaginar um mundo em que o amor pode superar as circunstâncias mais difíceis. Em Vaclav & Lena, a autora dá vida a dois inesquecíveis jovens protagonistas que evocam a alegria, a perplexidade e a paixão de se ter uma profunda e duradoura ligação com outra pessoa.


Pela sinopse acreditei que era um livro daquele estilo levinho e fofo. Com a leitura percebi que o livro é muito mais do que isso. De uma forma doce a autora trata de temas pra lá de complicados. Ela passa longe da apelação para tratar de problemas como abandono, destrato, abuso de menores... Sentimos dor ao perceber que isso existe em todas as partes do mundo e sentimos ainda mais dor de ver isso acontecer com uma menininha tão frágil como a Lena. Mas ao mesmo tempo não terminamos o livro com vontade de chorar de tristeza ou sem esperança no mundo. Pelo contrário, a autora mostra como o amor pode colorir uma vida tão sem cores. O amor de uma mãe adotiva, de um amigo ou de um amor. 

Fiquei triste por imaginar quantas outras crianças como a Lena são obrigadas a enfrentar uma vida dura, quantas são infelizes por terem pais que não ligam e não cuidam delas. É triste imaginar que os momentos bons de uma criança podem ser mínimos, apenas nas poucas horas em que estão em um mundo que elas desejariam tanto que fosse o delas para sempre.

Mas ao mesmo tempo fiquei feliz por saber que tanto na literatura quanto na vida real, existem aquelas pessoas que, da maneira que podem, tentam ajudar. É gostoso ler e saber que existem pessoas especiais que tentam amenizar o sofrimento do outro com um sorriso, uma história ou um carinho. 

E o final do livro? Ah, que final! Li pela internet algumas pessoas dizendo que odiaram, que acharam corrido, que não viram sentido naquele fim. Mas eu amei! Terminei o livro com vontade de abraçar a história e, principalmente, o Vaclav. Mesmo com a história tendo um tema tão pesado, terminei me sentindo leve. Foi emocionante e delicioso imaginar que existem pessoas capazes de construir um mundo para fazer a outra mais feliz. E acabei a última linha desejando que existam muitos Vaclavs espalhados pelo mundo, pessoas que da maneira mais doce e inocente possam fazer com que as cores tomem conta de uma tela preta.  

quinta-feira, agosto 15, 2013

Uma ideia para uma escola perfeita

Isso que eu SEMPRE falo!!! O que falta para as pessoas terem mais cultura e bom gosto é a vivência! "Não gostar de ler" é simplesmente uma falta de conhecimento sobre o mundo dos livros. "Não gostar de teatro" é a falta de oportunidade de assistir um bom espetáculo. O não gostar na maioria das vezes é o mesmo que o não conhecer. Se no Brasil as escolas tivessem uma política um pouco diferente - nem precisa de muito para isso - acho que formaríamos pessoas melhores, mais educadas, mais ligadas em programas culturais, mais apaixonadas pelos livros...

No meu sonho, a escola perfeita seria aquela que teria uma matéria na grade curricular chamada: Aula cultural. Não precisaria de excursões mirabolantes nem mesmo de saídas semanais em ônibus de turismo. Algumas aulas sobre letras de músicas, redação criativa e, é claro, também algumas saídas para visitar museus, teatros, livrarias... Não precisaria de muito, mas acho que essa pequena mudança nas escolas, mudaria muito cada uma daquelas crianças... E seria uma maneira perfeita de melhorar os futuros adultos!

Pelo menos é o que eu acho! =) E amei esse vídeo do Itaú!


terça-feira, agosto 13, 2013

Lista de casamento - Presente ou crédito?

Essa é uma das grandes dúvidas da maior parte das noivinhas. O que fazer com o que a gente ganha de
casamento - pegar os produtos comprados da lista ou trocar por créditos para pegar coisas muito mais caras? A maioria dos sites que fazem lista de casamento dão as duas opções de escolha para o casal. O que fazer?


Muitos preferem o crédito, principalmente quando estão montando a casa. Geladeira, fogão, televisão... é tudo tão caro que os casais acabam escolhendo os créditos para trocar presentinhos básicos por um presentão. 

Confesso que essa opção foi muito tentadora no meu casamento, mas com o meu jeito de ver a vida sempre mais romântico, acabei optando por receber os presentes comprados. Arrependimento? Nem um pouco. Acho tão gostoso quando vou para a cozinha e pego uma panela e penso nos amigos do meu marido que deram o jogo para a gente. Quando vou servir água para os meus amigos, lembro da Xênia que me deu um conjunto de copos perfeitos! Quando vou cortar pizza lembro da Letícia, quando faço churrasco lembro dos malinhas queridos que se juntaram para dar o freezer lindíssimo que enfeita nossa varanda. E assim vai...

Acho delicioso olhar a minha casa e pensar que em cada pedacinho dela tem um amigo. Presentes comprados com tanto carinho e que me servem da hora que acordo até a hora em que vou dormir. Se tivesse trocado por crédito, não teria essa sensação. Mas como tudo na vida, acho que isso é apenas uma questão de opção. Essa foi a minha e adoro ter a sensação de que todos os meus amigos estão por perto.Se você está em dúvida e adorar tanto os seus amigos como eu adoro os meus, vale a dica! No mais... Aproveite os presentes! É delicioso quando as caixas e cartões começam a chegar. Já estou com saudades dos meus preparativos. Passa rápido!

*Coloquei Ponto Frio e Tok & Stok, pois foram as lojas que escolhi para fazer a lista.

quinta-feira, agosto 08, 2013

Roteiro Lua de Mel - Montevidéu

04 - Montevideo: Conhecemos a cidade velha a pé (descobri que é o melhor jeito de conhecer a cidade - melhor que o City Tour). Vimos as lojinhas, estátuas, prédios, monumentos... E fomos almoçar no Mercado do Porto (horrível! odiei!!! Arrependimento de não ter ido ao El Palanque que todo mundo elogia!). Continuamos a caminhar para conhecer o Teatro Solís (Lindo, lindo, lindo!!!) e depois fomos conhecer o Estádio Centenário (feio e destruidinho...). Lanchamos no Il Mondo Della Pizza (não gostei da pizza!) Para assistir o Peñarol x Defensor, fomos ao Bar Burlesque, que era o mais movimentado e bem bonitinho do lugar que fomos em Pocitos (petisquinho delícia e cerveja também!!). Valeu a pena!!


É, minha gente! Eu bem que avisei ao maridinho: 

- Amor, li em vários blogs que o melhor restaurante do Mercado do Porto é o El Palanque.

Quando você entra no mercado, o que não falta são opções de restaurantes. E os garçons te chamam daqui e dali para mostrar as maravilhas que as churrascarias oferecem. Seus olhos se perdem, principalmente se você estiver com fome, em todas aquelas carnes que parecem suculentas. 

- Fernanda, esse El Palanque é o mais sem graça de todos! Vamos entrar no clima do lugar. Olha quantas opções! Esse que você quer ir é o que tem menos carnes.

Lá no Mercado do Porto as carnes ficam em uma espécie de churrasqueira espalhando aquele cheirinho de churrasco por todo o cantinho do lugar. E realmente, o El Palanque é o mais chique e o que tem menos carnes expostas, tostando na churrasqueira local.

Atraídos pelas carnes e por uma garçonete que nos ofereceu a isenção do "cobierto" (uma espécie de 10% da conta, além dos 10% opcional) sentamos em um restaurante bem no meio do Mercado do Porto. E o que escolher? Hum... Seria uma boa conhecer o tradicional churrasco uruguaio, não?! Claro! 

Esperamos ansiosos por carnes deliciosas enquanto bebíamos a nossa cervejinha, mas quando o churrasco chegou...

Nenhuma carne era gostosa! NENHUMA!!! Perdemos a fome na segunda garfada. Nem mesmo a batata assada era boa. E um arrependimento enorme tomou conta da gente. Se a gente tivesse seguido os conselhos dos blogues, teríamos feito a coisa certa. Mas como o olho atraiu mais do que as indicações, acabamos nos dando mal. 

Não sejam bobos e não se deixem enganar!! Se quiserem comer no Mercado do Porto, só vale a pena o El Palanque e nada mais. Não deixem de conferir as próximas postagens com mais dicas de Argentina e Uruguai. 


quarta-feira, agosto 07, 2013

Para decorar e alegrar a casa

Ainda estou na fase da arrumação da casa nova. Nunca imaginei que daria tanto trabalho arrumar um apartamento que nem é muito grande. Mas dá. E muito! Ainda estamos "acampando" no nosso ap. É claro que temos muita sorte de já ter um apartamento e também a maior parte dos móveis. Só que falta muita coisa para que a casa fique prontinha.

Mesmo antes de ter o meu sofá resolvi comprar um objeto de decoração que sempre fui apaixonada. Passava pela Via Metallo e ficava babando com os bonequinhos que ficavam sentados nas prateleiras da loja. Sempre pensava "quando eu tiver a minha casa, vou ter esse palhacinho!". Dito e feito. Não perdi tempo e já tenho o meu alegre "Paul" enfeitando a minha sala.

Não, minha casa não está em obra. Essa parede atrás do palhacinho foi ideia do marido arquiteto que quis fazer uma parede no estilo "concreto aparente". Essa parede é motivo de amor e ódio entre os amigos que passam por aqui. Alguns acham linda, maravilhosa e muito moderna. Outros detestam! Eu ainda não tenho uma opinião muito formada. A minha parede favorita é outra, em outra postagem mostro para vocês.

E aí, gostaram do novo morador do meu ap?! Ainda preciso do Ringo, do John e do George! =)

*Para quem quiser, achei o Facebook da Via Metallo! Lá tem outras opções de palhacinhos. 

** Uma amiga - a Manu! - me indicou um blog de decoração que já me deixou viciada! Confiram!! 

sexta-feira, agosto 02, 2013

Destino: França - Livro: O Sorriso das Mulheres

Continuando o desafio #196 livros, 196 países em 500 dias, consegui terminar mais um livro. Agora faltam 194! Bom, não criei muitas regras para esse desafio. Afinal, é um projeto pessoal de uma ideia que achei perfeita. É uma maneira de conhecer um pouco da cultura e também do jeito de escrever de pessoas ao redor do mundo. E esse passeio está me encantando.

Descobri "O Sorriso das Mulheres" em uma promoção da Editora Record na Saraiva. Gostei da capa, do nome e da sinopse:

Aurélie Bredin é a jovem e sensível proprietária do restaurante Le Temps des Cerises, no coração de Paris. Foi ali, no pequeno e romântico restaurante, que seu pai conquistou o coração de sua mãe, graças ao famoso menu d'amour. E foi ali, rodeada pelo aroma de chocolate e canela, que Aurélie cresceu e encontrou consolo nos momentos difíceis da vida. Mas agora, depois de uma decepção amorosa, nem sequer a calidez acolhedora da cozinha é capaz de confortá-la.

Uma tarde, mais triste do que nunca, Aurélie se refugia numa livraria, onde se depara com um romance intitulado O sorriso das mulheres. Intrigada, ela começa a ler o livro e percebe que a protagonista é inspirada nela e que seu restaurante é um dos cenários principais.

Surpresa, Aurélie decide entrar em contato com o autor – um misterioso e recluso inglês –, mas essa não é uma tarefa fácil. Ela não desiste e, quando finalmente consegue conhecer o escritor, esse encontro se revela bem diferente daquele que ela havia imaginado...

Com sua escrita original, leve e apaixonada, Nicolas Barreau mistura neste livro amor, mistério, o charme de Paris e os sabores da cozinha, para levar até os leitores uma história que encanta e aquece o coração.
 Confesso que fiquei um pouquinho preocupada com essa frase: "Este romance fará você feliz". Sabe, não gosto muito de livros de auto-ajuda e pensei que poderia ter uma pegada nesse estilo. Mesmo assim resolvi "dar uma olhada" e depois que comecei, não consegui mais parar.

O livro é fofo, fofo, fofo. Tem uma pegada leve, divertida e doce. Fiquei apaixonada pela história e pelo jeito que o autor escreveu. Terminei o livro com uma pulga atrás da orelha. Será que a história é real? Será que tudo aquilo aconteceu com o autor? Enquanto lia as últimas páginas um nó se formava na minha cabeça. Aquilo era uma confissão? Nicolas Barreau não existe assim como Robert Miller?!

O motivo para esse questionamento foi uma pesquisa que fiz na internet com o nome do autor. Sou daquelas que adora entrar em contato com os autores dos livros que ama. Já bati papo com a autora de "Anna e o Beijo Francês", com a fofa de "Casados com Paris", com o italiano de "Branca como leite, vermelha como sangue" e com todos os nacionais que adoro! Resolvi encontrar o Nicolas para dar um olá e um obrigada por um livro tão fofo. Mas ele não tem nada pela internet. Não tem site oficial, Facebook, twitter... São poucas as informações sobre ele. Pensei: Ué, parece até com a história do livro! E será que é?!

Vou ficar sem resposta, mas com uma sensação deliciosa toda vez que pensar na história. Terminei de ler no ônibus e ri sozinha com a última linha do posfácio.

O Sorriso das mulheres é um presente do céu, é o início de uma história de amor, e, se posso desejar alguma coisa, é a seguinte: que minha querida namorada U. ainda possa vestir por muitos anos seu novo casaco de inverno e que este livro termine para os gentis leitores e leitoras do mesmo modo como começou - com um sorriso. 
E era exatamente dessa maneira que eu estava no ônibus quando li a última linha - com um sorriso bobo no rosto. Ao ler isso, comecei a rir! Vi no Skoob que o livro não tem avaliações muito positivas e fiquei com vontade de falar sobre opiniões e gostos depois disso, mas vou deixar para um próximo post. Espero que muitos de vocês tenham a possibilidade de dar uma volta ao mundo como essa. E espero encontrar muitas outras surpresas, tomar muitos vinhos e cafés com personagens que gostaria de ter como amigos. Essa viagem está sendo deliciosa! O próximo destino? Afeganistão! Quem vai comigo?!